sexta-feira, 7 de outubro de 2011

.Pessoa, fernando. Alves, Iza.

"Verifico que, tantas vezes alegre, tantas vezes contente, estou sempre triste.
Não há sossego - e, ai de mim!, nem sequer há desejo de o ter."

ano

a vida é mesmo isto.
dia bom. - bom dia.
dia ruim. - meu ovo em chamas.
eu me perdi em algum canto nesse longo ano.
levaram o melhor de mim.
e o pior, é que nem me devolvem. isso não pode ser Justo.
eu não acredito que aos 24 anos, fui vitima de um cara!
puta que pariu! que meninice Izabelly alves.
é quase um maternal.
é quase uma retardada.
eu me matei ali. quando disse que iria te beijar.
me matei.
nem senti mas me matei.

queria que esse ano nunca tivesse tido.

sábado, 3 de setembro de 2011

i´m back



agora ele vai ficar longo e triste.
ele não sabe dissimular, é a melhor caracteristica dele.
isso e o talento natural em me fazer gozar.
- é a falta de tempo.
- é a sua carência.
- foi você ser egoísta e comer todo o salaminho da tabua de frios.
- é a tatoo da sua ex.
- eramos
- fomos.
ele nem ficou irritado. a primeira vez em cinco meses que nós brigamos e ele não fica irritado.
nos acostumamos com a ideia da solteirisse.
eu preciso de carnaval. de fogos. de borboletas no estômago.
preciso sorrir pra estranhos. preciso de um homem que não precise de mim.
preciso ser livre.
você precisa casar. e ter uns filhos. e se ocupar mais.
precisa de mim. precisa da sua mãe. e precisa de Keruac.
quem não precisa de Keruac?
cá entre nós não posso perder o ano inteiro me amarrando a histórinhas de romancezinhos onde o homem que quer me comer, fala qualquer coisa pra fazê-lo e leva meus olhos nos bolsos.
tudo foi verdade até sermos descobertos.
a verdade não dialoga com o encanto de todas as coisas. a verdade dialoga com a minha incapacidade de comprometimento.
e a volta da vadia sem coração.

abracinhos

terça-feira, 30 de agosto de 2011

todo dia.

shiii!!
silêncio. cuidado para não barulhar tudo.
o silêncio sagrado nas coisas sagradas que morrem a cada dia.
cada dia morto, faz o sol dormir e a lua soberana aparece em silêncio.
ela não precisa de credenciais, convite ou avisos.
ela surge.
o silêncio aparece também. sem avisar. ele constrange. confunde. grita. ele aguça as vozes na minha cabeça
e elas só dizem Não.
Não.
Não.
Não.
não.
o barulho do gelo no fundo do copo, esconde o meu corpo. meu corpo no fundo do copo.
eu sabia que me encontraria lá.
duas. três. cinco. oito. oito doses suficientemente avassaladoras.
elas me destroem.
me fazem me ver no fundo do corpo.
e o gelo chupado, derrete minhas lagrimas gota a gota.
meu corpo gelado fica teimoso. se deita um pouco.
a cabeça entorna outro copo.
me esgasgo no corpo.
meu corpo sempre se engasga quando se vê refletido no fundo do copo.
a lua padece de va gar.
ela não morre. ela é fênix de todos os dias.
um dia ela aceita casar-se comigo e me leva com ela.
assim o sol não vai insistir em incomodar minhacara todo dia.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

re feição

tem sempre gente tentando me roubar. e eles me levam e me levam aos poucos.
sou consumível. se não me come, bebe e me ingere com tamanha satisfação
que eu nunca mais fico a mesma depois de engolida.
uns me mastigam.
maltratam.
outros preferem ficar com o meu gosto de mim em vossas bocas em meio a dentes azedos e uma saliva triste.
meu suor tem gosto de lágrimas e ao que me parece isso nunca impediu ninguém de me lamber.
eles gostam.
vocês também.
agora chega bem perto de mim que é assim mesmo que eu antropofágica em demasia me satisfaço.
comer quem me come
é um rito
um grito
e um afogo a mais.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Anyone else But you



You're a part time lover and a full time friend
The monkey on you're back is the latest trend
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

I kiss you on the brain in the shadow of a train
I kiss you all starry eyed, my body's swinging from
side to side
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

Here is the church and here is the steeple
We sure are cute for two ugly people
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

The pebbles forgive me, the trees forgive me
So why can't, you forgive me?
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

I will find my nitch in your car
With my mp3 DVD rumple-packed guitar
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

Du du du du du du dudu
Du du du du du du dudu
Du du du du du du dudu du

Up up down down left right left right B A start
Just because we use cheats doesn't mean we're not
smart
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

You are always trying to keep it real
I'm in love with how you feel
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

We both have shiny happy fits of rage
You want more fans, I want more stage
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

Don Quijote was a steel driving man
My name is Adam I'm your biggest fan
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

Squinched up your face and did a dance
You shook a little turd out of the bottom of your
pants
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

Du du du du du du dudu
Du du du du du du dudu
Du du du du du du dudu du
But you

sábado, 20 de agosto de 2011

back in anger

vou encarar teu rosto aos poucos para não te disperdiçar.
vou te caçar com meus olhos e me sentir perseguida pela tua respiração na minha nuca.
vou fechar meus olhos e te ver embaixo de mim e depois sorrirei pro espelho.
você vai evitar me ver. me olhar. me perceber. você vai dissimular atenção alheia só pra ficar ao meu lado.
eu vou fingir não saber de nada disso.
vou fingir não sentir falta das tuas bobagens e do disperdício de espaço que sou sem estar ao seu lado
é como se eu não tivesse que estar aqui. não há mais razões.
agora minta aos meus olhos declarando sorrisos dizendo que nada nunca aconteceu.
deve ser menos doloroso pra você.

abracinho